sábado, 25 de abril de 2015

E o que foi feito do amor?

Naquela célebre canção, " e o que foi feito da vida, o que foi feito do amor?"

   
    Ao menos uma vez na sua existência você deve ter parado para refletir sobre seus relacionamentos, o quanto você amadureceu e o quanto eles influenciaram a pessoa a qual se tornou. Quando eu era uma menina costumava acreditar que as pessoas não entram em nossa vida por acaso e também que ao mesmo tempo que alguma coisa elas trazem outra elas carregam consigo.
   Enfim, não importa se você concorda ou não, mas se me conheceu sabe que sempre acreditei em algo além de meras coincidências. Na época que certas coisas pareciam mágicas e eu estava na fase da menina descobrindo o amor era até bonitinho essa visão sobre as coisas. Não importava o quanto os mais velhos quisessem me esgotar com sua realidade concreta, porque era bem mais gostoso viajar nas minhas ilusões. Mas chega um momento na vida que o doce perde o gosto e se você não tenta aguçar seu paladar para outros sabores tudo fica sem graça.
    Propus-me a reinventar a minha idealização de amor, tal qual sempre acreditei e até agora fui meio infeliz, mas ainda não desisti e olha que pode parecer burrice esta minha persistência, mas quando eu quero que algo dê certo eu realmente insisto até dizer "chega!".
   Na verdade, quando a gente deixa o momento fluir e as coisas acontecerem, não tem motivo para se afobar. Reparei que esses dias estava eu cá me descabelando, como se o mundo fosse acabar e o amor nem tivesse batido em minha porta ainda. Poxa, deixa ele visitar os que precisam mais! E meus vinte poucos anos estão na metade apenas. Essa de amor não é pra mim por agora.
    O quanto eu aprendi e o quanto eu amadureci só me fez ter mais certeza que se um dia eu me enamorar de alguém vai ser de minha personalidade reflexa ou senão de alguém meu oposto ao extremo.
     É muito engraçado essa minha maneira de enxergar o outro em mim. E eu poderia ficar aqui divagando sobre essa questão de alma gêmea. Mas deixa pra outro post. No momento só gostaria de salientar que é importante este tipo de reflexão de vez em quando.
     Agradeço a cada ser que entrou, passou, ficou, permanente ou não, mas que algo deixou e um pouco levou, pois eu não seria a Ana de hoje sem todas essas contribuições! E sobre os amores, ah!, DEIXA PRA LÁ...

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